O último suspeito da morte dos trabalhadores do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra da Paraíba (MST-PB) foi preso. Trata-se de José Aurélio Gomes Melo, de 34 anos, que estava na cidade de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa. A prisão aconteceu na tarde desta terça (21).

Segundo a polícia civil da Paraíba, essa prisão era a única que faltava para encerrar a operação Ampulheta, força-tarefa organizada para desvendar o crime de duplo homicídio dos militantes do MST, José Bernardo da Silva e Rodrigo Celestino, ocorrido no dia 8 de dezembro, no acampamento Dom José Maria Pires, no município de Alhandra-PB.

No último dia 17, foram presos outros três suspeitos, Rawlinson Bezerra de Lima, conhecido como Ralph, que foi preso em João Pessoa, no bairro do Cabo Branco; Maria de Fátima Santos Freitas, presa também na capital paraibana, no bairro do José Américo e Leandro Soares da Silva, que foi preso no acampamento Dom José Maria Pires, localizado em Alhandra, sendo o mesmo lugar onde ocorreram os assassinatos. Além dessas ações, de 4 prisões preventivas, a operação Ampulheta também cumpriu 5 mandados de busca e apreensão.

Durante a entrevista coletiva realizada no dia 17 de maio, a delegada de polícia civil responsável pelo caso, Flávia Assad, frisou que foi realizada uma verdadeira trama para assassinar os militantes do MST, que estavam impedindo a extração ilegal de areia no acampamento, motivo pelo qual o crime aconteceu. Relembre aqui a prisão dos autores intelectuais, realizada no último dia 17.

Edição: Heloisa de Sousa