O estudante Mateus Henriques, da UFCG, que também é diretor da UNE pelo movimento Correnteza, foi agredido no rosto por um policial militar que não usava identificação na manhã desta sexta-feira do 14J - Greve Geral. Um vídeo mostrando a agressão começou imediatamente a circular nas redes sociais denunciando a covardia do policial que se encontrava acompanhado por mais quatro agentes da PM. É possível ver que os outros policiais retiram o soldado após o tapa no estudante, enquanto o agressor continuava intimando a vítima para "sair no tapa", querendo mais briga e falando palavrões. Em conversa com a Redação BdF, Mateus Henriques contou que um grupo de manifestantes estava fazendo piquete em frente à empresa de Call Center A&C, quando um dos trabalhadores da empresa chegou e eles ficaram segurando a pessoa para ela não entrar no prédio, por conta da greve. Então um policial militar chegou gritando, dizendo para "acabar logo com essa porra". Mateus relata: "Então eu disse para ele ter calma, para gente ver como fazer, e ele já chegou gritando, e eu disse: Calma! - no vídeo tem tudo - e eu disse, calma, calma, e ele me deu um tapa no rosto". Mateus que aproveita para fazer críticas à Polícia Militar: "Sem nenhum preparo, é uma polícia totalmente despreparada, mostrando o caráter de classe que a polícia de fato é para o Brasil; em qualquer lugar, a polícia é fascista, a polícia quer bater em militante, quer bater nos estudantes, quer bater nos trabalhadores. Mas eu não estou desanimado com essa agressão, sigo firme e cada dia com mais convicção de que nós estamos do lado certo da história!", desabafa Mateus.
Assista ao vídeo da agressão:
Edição: Cida Alves