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Frente Brasil Popular leva debate sobre o Future-se para a UFCG de Pombal

Comitiva diz que o intuito é levar para o interior do estado o debate sobre a atual conjuntura e os cortes na educação

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Mesa de diálogo na UFCG de Pombal
Mesa de diálogo na UFCG de Pombal - Foto: Arquivo Pessoal

O debate sobre os cortes nas universidades e o programa Future-se do governo federal aconteceu hoje (05) na UFCG em Pombal. Militantes da Frente Brasil Popular e do Levante Popular da Juventude estiveram presentes na Roda de Diálogo com a comunidade Acadêmica. Segundo a comitiva, o intuito é levar o debate para o interior do estado, sobre a atual conjuntura e os cortes na educação, a retirada de direitos e os perigos que trazem este novo governo.
Foto: Arquivo Pessoal
A reunião em Pombal teve a participação de cerca de 60 alunos(as), integrantes de Centros Acadêmicos e alunos que já estão atuando nas mobilizações dos atos. Segundo Arthur Nóbrega, do Levante Popular da Juventude, o intuito é continuar o debate nas universidades: “O propósito é continuar indo para os interiores e conseguir irradiar isso a nível das pequenas cidades, e a relação desses cortes na educação com o desenvolvimento das cidades, o próprio comércio que depende da importância da Universidade no território”, relata ele.
Sobre a participação da Frente Brasil Popular, ele diz que a proposta é aprofundar o enraizamento em outros municípios, sobretudo os municípios de médio porte.
Foto: Arquivo Pessoal
Bruna Kelly, estudante da UFCG, destaca que a estratégia é resistir: “Temos que resistir! Essa Assembleia foi boa para nos relembrar o que a gente passou para estar aqui, de quando essa universidade começou a ser construída, como ela foi consolidada e o que querem fazer com ela. Porque foi justamente isso, para falar sobre o Future-se, que é um programa que quer destruir a gratuidade da universidade pública, quer privatizar e quer colocar duas ou três empresas para investir. E aí vai voltar aquele mesmo processo de antes, sem as pessoas poderem ter acesso. E falar também que a gente está aqui falando por nós, mas tem um pessoal aqui que nem entrou ainda na universidade, e que corre o risco de nem entrar por conta desse projeto estrutural para acabar com a educação brasileira”, comentou ela.

Edição: Cida Alves