Segundo Carolina Porto, Mãe de Yáomi (02 anos), e integrante do Pachamamá e Movimento de Mulheres Negras da Parahyba, a intenção é agregar a interseccionalidade das lutas das mulheres, feministas, mulheristas panafricanas, de diversas áreas e diversas frentes. “Estamos pautando a maternidade e as infâncias dentro de uma perspectiva da maternidade e infância afrobrasileira. É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança, que é um provérbio africano que traz essa responsabilidade da sociedade para a construção desses erês, e a importância desses erês para que se componha esta sociedade. Vivemos em um país machista e patriarcal, então a gente vem pautar essa retomada do matriarcado e trazer à lume essa matrifocalidade, de cooperação, essa coletividade entre as mulheres, onde comumente são mulheres que se ajudam e criam essa rede de apoio”, disserta Carol.
Carolina Porto - Foto: Arquivo Pessoal
Na ocasião, haverá também, exibição do filme Odò Pupa, Lugar de resistência - direção de Carine Fiúza (14m’)
Edição: Cida Alves