Paraíba

LUTA POR SOBERANIA

Sindicatos e Mov Sociais realizam seminário para discutir a unificação das lutas

Além de boas reflexões, agenda de lutas e edição especial do jornal BdF são alguns dos encaminhamentos

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Arquivo Pessoal - William Carlos

Sindicatos e movimentos sociais relizaram I Seminário em Defesa do Serviço Público, das Estatais e da Soberania Nacional nesta terça-feira (18) na última terça-feira (18), com várias categorias de trabalhadores do serviço público para discutir a política econômica e o projeto de privatização que está em curso no país.

Segundo Marcos Freitas (Marquinhos), Coordenador do BdF/PB, o momento teve o intuito de refletir sobre a conjuntura, mas também trazer união às categorias: “O evento foi realizado na perspectiva da união das lutas e fomentou boas reflexões dos sindicatos sobre a política nocivas do Governo Federal”.

Ele relata que, foi criada uma agenda coletiva com os movimentos sociais: o fortalecimento do 8 de Março enquanto luta em comum da classe trabalhadora, além da greve da Educação que acontecerá no dia 18 de Março, e outras datas também que já estão marcadas.Ele relata que, foi criada uma agenda coletiva com os movimentos sociais: o fortalecimento do 8 de Março enquanto luta em comum da classe trabalhadora, além da greve da Educação que acontecerá no dia 18 de Março, e outras datas também que já estão marcadas.


William Carlos / Foto


Outro resultado do seminário será a confecção de uma edição especial do jornal Brasil de Fato sobre as reivindicações das categorias afligidas pelo governo de ultra-direita que está no poder. “Pretendemos trazer, no jornal, os elementos principais das categorias, a importância desses serviços públicos e as consequências para a população, caso haja privatização. Então nosso intuito é fazer uma rede para a resistência, fomentar o debate e o diálogo com a população paraibana”, afirma Marquinhos.

Estiveram presentes várias categorias de servidores públicos e segmentos: Bancários, Correios, Sindiágua, Dataprev, CUT, Sintrafi, MTD, Sintect, Frente Brasil Popular, Sintefep, Sindicato dos Ferroviários, AdufPB, Consulta Popular, Partido dos Trabalhadores e UBM. Outras entidades não puderam comparecer mas justificaram a ausência.

William Carlos, 1° Secretário Geral do Sindiágua afirma a adesão a luta pelo serviço público: “O sindicato está sempre à disposição das categorias no que tange manter a unidade e a luta unificada. Ninguém chega ao objetivo lutando só. Vamos resistir, porém, juntos para poder termos sucesso juntos, porque a ameaça que está vindo de cima para baixo está vindo unificada também, então a luta se faz na unidade”, afirma ele.

Os movimentos sociais, juntamente com as categorias presentes, fizeram uma reflexão e um diagnóstico da realidade, através da análise de conjuntura para entender qual é a estratégia diante destes ataques, e formar uma unidade ligando três eixos. É o que explica Gleyson Melo, do Movimento dos Trabalhadores por DIreitos - MTD/PB: “O seminário partiu de um entendimento de que há um ataque ao serviço público e à soberania Nacional. Por isso que o seminário tem esse três eixos principais: as privatizações, a defesa do serviço público e a defesa soberania nacional”.
Gleyson afirma que as categorias estão sob ameaça: “Há perigo de demissão, como o programa de demissão voluntária, então a gente percebeu que cada categoria, cada sindicato estava desenvolvendo uma estratégia própria de resistência. Isto é importante mas não dá conta do desafio que é garantir a defesa do serviço público”, destaca ele.

“Entendemos, por exemplo, que os petroleiros sozinhos não vão conseguir sair desse processo, e as outras categorias também não, então o seminário surgiu nessa perspectiva, atendeu o chamado, qualificou o debate e gerou um bom calendário com os próximos passos para a construção de um enfrentamento dessa política de ódio a tudo o que é público, dirigida por um governante antipopular e antinacionalista”, arremata Gleyson.

Um vídeo foi gravado em apoio e solidariedade à luta dos petroleiros: “Defender a Petrobrás nessa conjuntura é também defender a soberania nacional”.  Assista aqui:
 

 

Edição: Heloisa de Sousa