O Projeto de Lei 4162/2019, que estabelece o novo marco legal do saneamento básico foi sancionado na quarta-feira (15) por Jair Bolsonaro. Diversos segmentos sociais, partidos políticos e sindicatos afirmam que o projeto é uma medida cruel contra a população que viabiliza a privatização das águas, a exploração financeira dos esgotos e prejudica o subsídio cruzado (solidariedade entre os municípios onde mais ricos financiam em parte aos obras e serviços dos mais pobres). Atualmente, o saneamento é prestado majoritariamente por empresas públicas estaduais.
José Reno, presidente do Sindiágua, disse que a categoria irá resistir. “Àgua não é mercadoria, tem que chegar com boa qualidade e a um preço justo a todas as camadas da população do nosso país. Vamos enfrentar esse governo tirano, que só tem feito mal ao nosso povo. Não desistiremos”, afirmou.
Edição: Heloisa de Sousa