Nesta quarta-feira (29), às 18h, na página @semdhgovpb acontece mais um bate-papo da série 'Vozes Negras Importam'. Desta vez será com a participação da professora doutora Francy Silva e a professora Ivanilda Matias, e com mediação de Leandra Cardoso.
Vozes negras importam
A programação do Julho das Pretas começou com a série de lives ‘Vozes Negras Importam’, no dia 08/07, pelo Instagram da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (@semdggovpb). A série foi criada para homenagear as mulheres negras do Estado, desde ativistas, artistas, professoras, cientistas sociais, lideranças quilombolas e feministas negras, abordam temas como cultura, democracia, luta antirracista, educação e o enfrentamento das desigualdades em tempos de pandemia. Nas lives já foram ouvidas muitas vozes, como Terlúcia Silva, Luciene Tavares, Regina Trindade, Lourdes Teixeira, Jô Pontes e Vanda Menezes .
25 de Julho - Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha (Dia de Tereza de Benguela), foi comemorado na Paraíba com shows virtuais das cantoras Cátia de França e Tássia Reis. As transmissões foram feitas ao vivo no canal da Fundação Espaço Cultural da Paraíba no Youtube (https://www.youtube.com/funescpbgov). Os vídeos continuam disponíveis no canal.
A secretária Lídia Moura destacou que a SEMDH está se empenhando para fundar no Estado o Centro de Referência da Igualdade Racial que vai atuar no combate ao racismo e à intolerância religiosa. “Nós pensamos em criar uma ação durante todo o mês de julho. Então, nós fizemos lives durante todos os dias, pelo Instagram da Secretaria da Mulher, algumas vezes pelo Facebook ou em salas transmitidas e retransmitidas depois".
Lídia conta que receberam várias personalidades, mulheres negras, das mais diversas temáticas com pautas sobre saúde mental da mulher negra, as forças ancestrais, o direito à memória, mulheres lésbicas, bissexuais, transsexuais e Conselho dos Direitos das Mulheres.
Participaram muitas personalidades, a maioria paraibana, mas também algumas mulheres de outros estados como Bahia, Alagoas e Pernambuco, que fazem o movimento de mulheres negras no Brasil.
“Trouxemos pesquisadoras, cientistas, ativistas, sindicalistas, mulheres da diversidade, para dialogar sobre o enfrentamento ao racismo”, destaca ela.
Invisibilidade das mulheres negras
Há muitas mulheres negras invisibilizadas no cerne de uma sociedade que esconde e teima em dizer que não existe o racismo. Há a dificuldades das mulheres negras ocuparem as academias, o mercado de trabalho e a política. Em todas as esferas, as dificuldades para as mulheres negras são maiores.
“Nós quisemos trazer essas vozes, para que elas próprias nos contassem onde estão e como atuam, como são as suas vidas e como é a política que desenvolvem, como é a militância, como é o trabalho que fazem, quais são as dificuldades e as políticas necessárias”, explica Lídia Moura.
Na quinta-feira (30) será a vez da live ‘Racismo, direito à memória e forças astrais nas mulheres negras’, às 18h no Google Meet, com as professoras: Solange Rocha e Vânia Fonseca, e Lídia elidia Moura como mediadora.
Edição: Maria Franco