Paraíba

EDUCAÇÃO

Governo da PB anuncia a nomeação de 589 professores

"Desde já chamamos para a luta porque o concurso público é a forma correta de ingressar no serviço público" - Antonio A.

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
Ilustração - Foto

O governador João Azevêdo anunciou na última segunda-feira (15), a nomeação de 589 professores de Educação Básica 3, aprovados em concurso público realizado em 2019 e convocados em novembro do ano passado. Os professores terão seus atos de nomeação publicados no Diário Oficial desta terça-feira (16) e começarão a tomar posse no cargo nas 14 Gerências Regionais de Ensino.

O concurso público foi realizado em 2019 e ofertou 1000 vagas, em conformidade com o Edital n. 01/2019/SEAD/SEECT. Em janeiro de 2020, 1.000 candidatos aprovados e classificados tiveram a nomeação e convocação realizada pelo Governo do Estado.

Antônio Arruda, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (SINTEP/PB), comenta a nomeação: “A gente parabeniza aos concursados, os 589 professores, mas desde já os chamamos para a luta porque o concurso público é a forma correta de ingressar no serviço público, e a nossa luta é para que o concurso não seja só para professores, mas para todos os profissionais de educação”, ressalta ele.

O presidente aproveita para destacar que, na Paraíba, há mais prestadores de serviço do que pessoal no quadro efetivo. Segundo ele, no último levantamento contabilizou 7.600 professores prestadores de serviço para 6.800 professores do quadro efetivo.

“Quando levantamos para todos os profissionais da educação, o pessoal do apoio pedagógico, praticamente não temos quadros efetivos, são quase todos terceirizados onde a situação é precária. Desde quando o governo criou as OS’s e deu no que deu porque não fizeram nada pela educação. Até reformas que o ex-governador Ricardo Coutinho falava que era para fazer, as escolas estão cheias de mato e a maioria quebrada”.

Sobre as vacinas 

Antonio Arruda acrescenta que a categoria decidiu tomar um posicionamento em dezembro, de que não retornarão às atividades enquanto os profissionais de educação não forem vacinados.

“Não vale a pena os professores e o pessoal de apoio pedagógico se sujeitarem a trabalhar numa pandemia como esta que estamos vendo aí. Agora mesmo a Paraíba está em alta no índice de contaminação e mortalidade. Então, a nossa luta é pela vida. Queremos que o governo priorize os profissionais da educação para que possamos retornar com mais tranquilidade e segurança necessária”, conclui ele.


 

Edição: Maria Franco