Esta quarta (07) é o Dia Mundial da Saúde. No mundo inteiro a saúde é lembrada. Nesse momento de pandemia, este dia para além de lembrado, torna-se prioridade na vida de todas as pessoas. Por isso, houve atos simbólicos em reconhecimento à importância do Sistema Único de Saúde, nas cidades de João Pessoa (PB) e Campina Grande (PB), e à relevância das atividades dos profissionais da área.
Vários movimentos sociais, como o Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), o Levante Popular da Juventude e a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares de Saúde se reuniram, em João Pessoa, na Praça dos Três Poderes, nesta quarta (07), por volta das 11 horas e também realizaram entregas de banners aos profissionais de saúde, além de afixação de faixas em defesa do SUS em equipamentos de saúde.
“É o sistema único de saúde que vem dando as respostas necessárias para a população brasileira, seja na atenção básica, seja nos hospitais. Estamos vivendo uma questão inédita, o Brasil que sempre foi referência mundial na vacinação, agora tem um ritmo lento de vacinação. O Governo Federal não se interessou e não comprou as vacinas necessárias. Exatamente por essa omissão, essa falta de coordenação do Governo Federal com relação às vacinas, que essa campanha traz o Fora Bolsonaro e o Genocídio, exatamente para marcar a questão da saúde e reforçar o papel que agentes populares de saúde vêm tendo junto a várias comunidades, discutindo as ações necessárias de saúde e fazendo diálogo para o enfrentamento à Covid”, explicou Felipe Proenço, representante da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares de Saúde.
A Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares de Saúde, juntamente com o MST criaram um projeto chamado Agentes Populares de Saúde, que existe dando formação a lideranças em comunidades e acompanhando esses locais com informações e assistência relacionadas à saúde.
“Como Agente Popular de Saúde, estamos reconhecendo a importância desse projeto para a conscientização de nosso povo em relação à Covid. Agora estamos aqui, reconhecendo a importância de todos os profissionais de saúde nesse enfrentamento à pandemia: merendeiras, maqueiros, médicos, enfermeiras, todos”, disse Francisca Nunes, do MST da Paraíba.
“Hoje no meio de uma das maiores crises sanitárias do país, o povo ainda consegue responder a uma necessidade que o Estado muitas vezes não consegue dá conta. Então parabenizamos os agentes populares de saúde e a todos os profissionais de saúde do SUS”, declarou John Jerônimo, do MTD.
O Dia Mundial da Saúde foi marcado em 2021 por ações internacionais dos movimentos sindicais e populares em defesa da saúde pública e da vacinação para todas as pessoas, com a quebra de patentes e controle do poder das transnacionais da indústria farmacêutica.
No Brasil, ocorre o período mais grave da pandemia, marcado por adoecimento e morte em massa. Por isso, as ações denunciam o genocídio do povo brasileiro e a incapacidade de Bolsonaro liderar o país no caminho de superar a pandemia, evitar mortes, salvar vidas e recuperar a economia.
“Defender a ciência, defender o SUS, defender o auxílio emergencial de 600 reais é fundamental para que possamos enfrentar essa crise. Para isso, precisamos derrotar dois vírus: a Covid-19 e o governo Jair Bolsonaro”, defendeu Ciro Caleb, do Levante Popular da Juventude.
Também houve doação de salada de frutas no Hemocentro da Paraíba, em João Pessoa, com frutas agroecológicas do MST, além de afixação de faixas e entrega de banners em hospitais e em equipamentos de saúde, em reconhecimento ao trabalho dos profissionais de saúde que tem desempenhado um papel fundamental no combate à Covid-19.
Em Campinha Grande, também foram feitas ações simbólicas de afixação de faixas e entrega de banners em hospitais.
Edição: Heloisa de Sousa