As elites brasileiras são uma mistura do saudosismo escravocrata com a soberba liberal
O “Posto Ipiranga” do governo de colorações fascistas liderado por Jair Bolsonaro é a expressão mais autêntica das elites econômicas brasileiras. Uma mistura do saudosismo escravocrata com a soberba liberal.
É isso o que historicamente se fez como as classes dominantes brasileiras. Pessoas desumanas, sem nenhuma sensibilidade social. Para estas, o Estado deve servir os ricos, para os ricos e em função dos ricos. Ao povo: desespero, ausência de assistência à saúde, redução de oportunidades à educação e à vida digna.
É por isso, e só por isso, que o incomoda um filho de porteiro ingressar na Universidade. Jamais pessoas como Paulo Guedes ou Jair Bolsonaro se preocuparam com a qualidade da educação superior no Brasil. Quando dizem se preocupar com isso, mentem.
Quem se preocupa com a Educação não a chama de “gasto”, não reduz verbas, não intervém na autonomia universitária, não detrata professores, não humilha estudantes, não despreza a ciência, não persegue cientistas.
Enfim, Paulo Guedes foi escolhido para ser a expressão socioeconômica do governo Jair Bolsonaro, por suas aproximações ideológicas neonazistas com seu líder e por seu servilismo aos interesses das grandes corporações econômicas que dominam esse país.
Parte da classe média brasileira se encontra inteiramente aderente a essas ideologias. Vomita seu ódio ao povo, às conquistas populares. Alienada, afogada em seu consumismo, amarga a tragédia de sua bancarrota econômica e se apega aos valores egoístas, mesquinhos, desumanos dos setores dominantes.
Ao povo trabalhador só resta extirpar essa chaga do poder. Não há outra alternativa ao Brasil. Só os trabalhadores, o povo explorado desse país, podem dar um rumo de humanidade, solidariedade e fraternidade a esse país.
Edição: Cida Alves