O presidente Jair Bolsonaro (PL) é rejeitado por 50,3% do eleitorado paraibano, aponta pesquisa realizada pelo Instituto Datavox e contratada pelo site PB Agora, divulgada nesta quarta-feira (9).
O Datavox perguntou: “Dentre estes nomes que vou citar, em quem você não votaria de jeito nenhum para Presidente da República, se a eleição fosse hoje?”.
O ex-presidente Lula (PT) é o segundo mais rejeitado, com 22,5%.
Veja os índicies completos:
Jair Bolsonaro (PL) – 50,3%
Lula (PT) – 22,5%
João Doria (PSDB) – 5,2%
Sérgio Moro (Podemos) – 3,5%
Ciro Gomes (PDT) – 1,4%
Simone Tebet (MDB) – 0,4%
Rodrigo Pacheco (PSD) – 0,2%
Não votariam em nenhum – 3,8%
Não sabem ou não opinaram – 8,8%
Votariam em todos – 3,9%
O Instituto Datavox entrevistou 2.006 pessoas na Paraíba, entre os dias 29, 30 e 31 de janeiro de 2022. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 1 de fevereiro. A modalidade utilizada pelo Datavox foi a pesquisa estimulada, aquela em que a população responde com base em opções pré-definidas pelo entrevistador.
Reprovação de Bolsonaro no Nordeste vai de 56% a 61% em um mês, diz Quaest
A avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro (PL) na região Nordeste subiu de 56% para 61%, entre janeiro e fevereiro, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest, tambem divulgada nesta quarta (9). O presidente, que havia usado a expressão preconceituosa “pau de arara” para se referir a nordestinos na última quinta (3), voltou à carga hoje chamando o seu sogro cearense de “cabeça chata”.
A avaliação positiva caiu de 19% para 16% do mês passada para cá de segundo as entrevistas que foram coletadas entre os dias 3 e 6 de fevereiro. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais.
Na média dos quatro cenários analisados para a disputa da Presidência da República, Lula aparece com 46%, Bolsonaro, 24%, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), 8%, e o ex-governador Ciro Gomes (PDT), 7%. O petista ganha em todos os cenários de segundo turno.
Quando se trata apenas do Nordeste, ele vai a 61% e Bolsonaro, apenas 13%.
A pesquisa Quaest também perguntou aos entrevistados como ficou sua capacidade de pagar as próprias contas nos últimos três meses.
Em janeiro, 57% dos nordestinos apontavam que ela havia piorado. Agora, são 64% dos moradores dessa região que afirmam que a situação está mais difícil. Os que respondem que a situação melhorou foi de 19% em janeiro e 17% em fevereiro. Na média nacional, a sensação de piora foi de 51% para 53%.
Mesmo com o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 a famílias pobres, a situação não indica melhora. Entre os que ganham até dois salários mínimos no país, a sensação de piora na capacidade de pagar as próprias contas foi de 60% para 65%.
Bolsonaro está realizando, neste momento, novo périplo por estados do Nordeste em atividades que lembram uma pré-campanha eleitoral para tentar reduzir um pouco a diferença com Lula. Mas vem sendo criticado por pedir votos aos nordestinos enquanto os ofende semanalmente.
De Pb Agora e Uol
Edição: Heloisa de Sousa