Os funcionários públicos de Santa Rita resolveram paralisar suas atividades desde terça(22) e seguem com o protesto até esta sexta (25). Na pauta, a luta pelo reajuste de 33,24%, previsto pela lei do Magistério, para as professoras e professores do serviço público, assim como o reajuste de 10, 18% para o pessoal de apoio do município, além da equiparação salarial para os servidores aposentados.
A decisão pela paralisação de advertência aconteceu no último dia 16 de fevereiro, após várias tentativas de abrir negociação com o prefeito de Santa Rita, Emerson Panta (PP). Segundo o Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Santa Rita (Sinfesa), vários ofícios foram enviados para a Prefeitura pedindo a abertura de negociação com o prefeito, no dia 11 de janeiro, 28 de janeiro, 16 de fevereiro, e todos as solicitações foram ignoradas.
Por isso, diante da da data base das categorias do apoio, vigilância, magistério, aposentados e pensionistas (com paridade no mês de janeiro), da inflação de 10,18% deve ser repassada as categorias do apoio e vigilância e consequentemente aos aposentados e pensionistas com paridade, além de a Lei do Piso do Magistério, que já garante o reajuste baseado no cálculo do custo Valor Aluno Anual (VAAF), dos dois anos anteriores, que atingiu os 33,24% e dos recursos vinculados ao Fundeb, que entram nos cofres do município, o Sinfesa cobra o cumprimento dos reajustes para a Prefeitura de Santa Rita. para o cumprimento da lei do piso
"Além disso os planos de cargos asseguram direito as progressões por níveis e classes e as categorias do magistério, apoio, agentes de trânsito e vigilantes não recebem reajuste nos últimos 5 anos", afirmou o Sinfesa.
Nesta sexta (25), o Sinfesa vai realizar uma Assembleia Geral, na qual irá decidir se entra em greve ou se vai continuar as tentativas de negociação com o prefeito da cidade, Emerson Panta (PP).
Edição: Heloisa de Sousa