Nesse domingo (06) ocorre o I Festival da Pachamamá Coletiva de Mães, a partir das 15 horas na Usina Cultural da Energisa, em João Pessoa. O evento que é realizado como marco de comemoração dos cinco anos de existência da Coletiva, ocorre também em alusão ao mês da mulher. "Estamos completando 5 anos de trajetória e renovando nossas forças diante da pandemia e de tantas crises que assolam nossas vidas atualmente. Defendemos nossos direitos de existência e resistência, porque a vida das mães exige lidar com muitos desafios diários." explicou Juciane de Gregori, integrante da articulação da Coletiva, psicóloga e mãe de Luna.
Nesse cenário de comemoração, surgiu a ideia de realizar o “I Festival Pachamamá: Maternância é (r)evolução”, a partir de uma parceria inédita com a Usina Cultural Energisa. O evento terá a entrada gratuita e contará com muitas atrações culturais, como música, circo, literatura, além da feira de economia criativa, e o espaço para as crianças, uma característica dos eventos presenciais realizados pela Coletiva.
Segundo Carolina Porto, integrante da articulação da coletiva, produtora cultural e mãe de Yáomi, o Festival surgiu com a ideia de criar um espaço de acolhida, diversão e lazer para mães e crias, que pudesse favorecer economicamente as mamas. “Foi pensada uma programação ampla que pudesse marcar os 5 anos de atividades da Coletiva.” completou Carolina.
A Pachamamá é uma rede de acolhimento, apoio, produtividade e articulações afetuosas e políticas, que surgiu em 2017 na cidade de João Pessoa, através de um grupo de whatsapp, onde se organizam mães com especificidades diversas e plurais com o intuito de promover (re) evolução na micropolítica da cidade Parahyba.
São desenvolvidos espaços de formação, trocas e acolhimento, afim de trazer para reflexão pautas pertinentes e caras às maternâncias e infâncias, promove espaços de economia criativa/empreendedorismo materno. “De acordo com Carolina, nesta pandemia uma das ações de maior destaque é a Campanha: ‘Fartura na Casa das Mães’, que desde o período mais crítico da pandemia visa diminuir a vulnerabilidade social das mães e suas crias, fomenta cultura, faz intercâmbios científicos-sociais-políticos. “Vale a pena comparecer, fortalecer o trabalho das mães e lógico com todos os cuidados com relação a pandemia, mas marcar presença nesse momento de celebração e de trocas!”, finalizou Juciane.
Quem quiser saber mais sobre o I Festival Pachamamá: Maternância é (r)evolução, pode conferir no instagram: @coletiva_pachamama.
Edição: Heloisa de Sousa