Nesta segunda (4), os professores e professoras do município de Pedras de Fogo, através do SIMTRAMS-PB, deflagram greve por tempo indeterminado para forçar a gestão municipal a incorporar em seus vencimentos o piso salarial nacional da categoria, que é lei com portaria publicada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e já tem sido incorporado em todo os municípios do estado.
“O piso salarial é lei e não vamos admitir nenhum direito a menos”, protesta Raimundo Miguel, presidente do SINTRAMS-PB.
A CUT-PB, FETAM-PB e CONFETAM estão apoiando a greve, que é por tempo indeterminado. Para Tião Santos, presidente da CUT-PB, “é importante ver que a categoria está indo às ruas na luta pelos seus direitos, isso é imprescindível para conquistar avanços e melhorias”, ressalta.
Já para Senildo Henriques, presidente da FETAM, “essa gestão precisa criar vergonha e pagar o que é de direito, todos os municípios já estão aderindo, nada justifica esta resistência do gestor”, desabafou.
O cumprimento do piso salarial é definido pela lei 11.738/2008, conhecida como Lei do Magistério, na qual o artigo 5° define que o reajuste deve ser baseado na diferença percentual dos valores investidos, nos dois últimos anos, do Valor Aluno Ano Final (VAAF), significando o direito a um reajuste de 33,24%.
Segundo o SIMTRAMS-PB, a categoria permanece mobilizada e em greve até que a gestão atenda as reivindicações da categoria.
Edição: Heloisa de Sousa