Os servidores do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) decidiram por entrar em greve a partir do dia 7 de junho. A informação é do SINTEFPB (Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba), que se reuniu em assembleia estadual com os servidores no dia 24 de maio, onde decidiram pelo início da greve.
“Cada campus deve realizar sua assembleia local para decidir a forma de participação neste movimento”, informou o SINTEFPB, no seu site oficial.
O movimento grevista já conta com a adesão de Campina Grande, Monteiro, Esperança, Areia e Guarabira. Alguns campi recusaram a greve reprovada areia congresso aprovada que também o campo de Guarabira já congresso aprovada alguns Campos sem usar a greve como de Patos de Cajazeiras e de Cabedelo mas nesse momento agora
A partir do dia 7 de junho está decretada a greve no IFPB, então cada membro de cada Campus ficou nesse processo de fazer as diversas assembleias nos seus Campi para reafirmar um posicionamento a favor do nosso movimento grevista.
“Alguns campos recusaram a greve como Patos, Cajazeiras e Cabedelo, mas novas rodadas de assembléias irão ocorrer nesses campus e a gente vai fazer com os companheiros também desses diversos outros campus entrem em greve”, explicou Enver José, professor do Campus de Monteiro.
O campus de João Pessoa realizou assembleia nesta sexta-feira (03) mas decidiu por não aderir a greve. Um dos principais motivos é porque falta um mês para encerrar o semestre. Os servidores irão participar apenas da paralisação.
Cinco anos sem nenhum reajuste salarial
O movimento grevista reivindica o fato de estarem há cinco anos sem nenhum reajuste salarial: “A gente está vendo o preço de tudo aumentar, o preço da carne, da gasolina, o preço dos alimentos, de forma geral tudo está aumentando mas nosso salário está congelado há mais de cinco anos, então chegamos no ponto em que a situação é tão grave que só a greve resolve. O nosso sindicato, SINASEFE, a nível nacional, enviou cartas ao governo, tentou se reunir, fez mobilizações, mas infelizmente, como último recurso a gente vai ter que usar a greve para lutar por nossos direitos”, afirma Enver José.
O movimento anseia para que o governo encaminhe ao Congresso Nacional, ainda esse mês, o reajuste salarial. Os trabalhadores alegam que a medida ocorre diante da resposta negativa do governo em relação ao reajuste salarial e demais pautas protocoladas em 18 de janeiro, como a derrubada da EC95 do Teto de Gastos e arquivamento da PEC32 que prevê a Reforma Administrativa.
“A gente com a compreensão da sociedade nesse quesito porque a gente sabe que os estudantes agora estão retornando de dois anos de um processo de pandemia, mas a situação é tão grave para nós servidores públicos federais que a gente está aderindo a essa greve”, conclui ele.
Edição: Heloisa de Sousa