Representantes das Tribos Indígenas Carnavalescas publicaram, no dia 15 de junho,uma Carta aberta das Tribos Indígenas Carnavalescas da Paraíba solicitando reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial. O texto também são apresentadas propostas de ações de salvaguarda para a categoria.
A Carta, que é endereçada a representantes dos órgãos públicos do campo da cultura, nas esferas públicas municipal, estadual e federal, é o resultado de uma construção coletiva, junto a mestres, presidentes das agremiações e jovens participantes das Tribos Indígenas Carnavalescas.
O evento de lançamento foi uma ação vinculada ao projeto Oficina de Inventário das Tribos Indígenas de Carnaval, realizado pelo Coletivo Jaraguá, aprovado pela Lei Aldir Blanc na Paraíba – 2ª fase. O lançamento foi realizado junto a mestres e jovens integrantes das Tribos Indígenas, pesquisadores e agentes públicos do campo do Patrimônio Cultural, na manhã do dia 15, no Instituto dos Arquitetos da Paraíba (IAB-PB).
Com o objetivo de discutir a importância do reconhecimento das Tribos como patrimônio imaterial, o evento teve como participantes mestres, mestras e representantes das agremiações, como Josenilda - Nina (Tribo Tupinambás), seu Antônio Marques (Tribo Guanabara), o gaiteiro Jurandir (Tribo Guanabara), seu Genildo e Givanildo (Tribo Papo Amarelo), Janieli Wislei (Tribo Ubirajara), Helena dos Índios e Antônio - Pé de Manga (Tribo Tabajara) e André (Tribo Tupy Guarany). Também estiveram presentes e compuseram a mesa, enquanto agentes públicos, o superintendente do IPHAN Raglan Rodrigues Gondim (IPHAN/PB), o antropólogo Emanuel Braga (IPHAN), o historiador Edvaldo Lira (IPHAEP), a assessora Laurita Dias (Gabinete de Estela Bezerra, pela Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba) e o vereador Marcos Henriques (Câmara Municipal de Vereadores).
Na oportunidade, os agentes públicos presentes reiteraram a importância das Tribos Indígenas para a memória e diversidade cultural da Paraíba, bem como afirmaram o compromisso das instituições em dar início ao processo de registro e patrimonialização.
Acesse a carta na íntegra:
Edição: Heloisa de Sousa