Servidores rejeitaram as propostas e classificaram como 'indecente' o que foi apresentado
Em Assembleia remota realizada pelo SINPUC nesta sexta-feira, dia 12, o magistério de Picuí deliberou sobre as duas propostas de reajuste do piso apresentada pela gestão do prefeito Olivânio (PT). Os servidores rejeitaram categoricamente as propostas e classificaram como indecente o que foi apresentado. Ao final do encontro, a categoria, através do sindicato, deliberou por ampla maioria a manutenção das paralisações nos dias 17, 18 e 19, caso a gestão não aceite a contraproposta do magistério: igualar o piso em R$ 3.315,43 + 10% de reajuste.
O Magistério deu um prazo de resposta da gestão à sua contraproposta até terça-feira, dia 16. As propostas da gestão de Olivânio apresentado em audiência com a direção do SINPUC e rejeitada pela categoria foram as seguintes:
a) reajuste de 7,43% a partir de julho;
b) reajuste de 3,72% retroativo janeiro.
Para o presidente do SINPUC, Janiel César, a primeira opção fica abaixo de 50% do parâmetro médio do reajuste determinado pela portaria do MEC de 14,95%; já a segunda opção "consegue ser pior que a primeira", disse ele. Durante a reunião com os representantes da prefeitura, Janiel lembrou que o assessor jurídico não apresentou nenhuma fundamentação jurídica que comprometesse a aplicação do reajuste de 14,95%.
A categoria voltou a reclamar da postura autoritária do prefeito em negociar com os professores. "Isso é uma palhaçada", reagiu uma professora; "devíamos partir logo para a greve", propôs outro professor.
Embora também seja professor e oriundo de um partido de esquerda, os professores declaram que "Olivânio negocia com mão-de-ferro com o magistério". Após inicialmente negar o reajuste do piso aos professores, no último mês cortou o ponto dos que participaram da Paralisação Nacional do Magistério (26/04).
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*Com informações do Sinpuc
Edição: Polyanna Gomes