Na manhã desta terça-feira (30 ) a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) reprovou o projeto de lei apresentado pelo deputado Walber Virgolino (PL) que criaria o Dia do Orgulho Hétero na Paraíba. A votação começou com várias abstenções, mas além do propositor, votaram favoráveis ao texto os deputados Hervázio Bezerra (PSB), Sargento Neto (PL), João Paulo Segundo (PP) e a deputada Dra. Paula (PP).
O votos contrários ficaram com os deputados Anderson Monteiro (MDB), Camila Toscano (PSDB), Chió (Rede), Dra. Jane Panta (PP), Eduardo Brito (SD), Francisca Motta (Republicanos), Júnior Araújo (PSB) e Galego de Souza (PP).
Já as abstenções foram dos deputados: Bosco Carneiro (Republicanos), Caio Roberto (PL), Branco Mendes (Republicanos), Inácio Falcão (PCdoB), Michel Henrique (Republicanos), Nilson Lacerda (União), Silva Benjamim (Republicanos), Tião Gomes (PSB) e Eduardo Carneiro (SD).
JUSTIFICATIVA
A criação do Dia Estadual do Orgulho Heterossexual foi um texto proposto pelo líder da oposição Walber Virgolino (PL), em novembro de 2021. Em seu texto, o projeto trazia a seguinte justificativa:
"A presente proposta tem como objetivo defender os direitos e garantias das pessoas que tem orientação heterossexual de se manifestarem acerca de sua escolha, do orgulho que sentem desta, e não sofrerem qualquer tipo de discriminação por isso. O objetivo da proposta é a livre manifestação das famílias, daqueles que respeitam as opções sexuais de quem quer que seja, mas querem deixar claro a sua opção e de não se envergonhar por ela"
Durante a sessão online desta terça-feira (30), Virgolino chegou a destacar "Respeito os demais deputados, mas tenho orgulho de ser hétero. Estão interpretando o projeto de forma equipada. Por isso meu voto é sim”.
Os parlamentares Sargento Neto e Dra Paula disseram que "não viam polêmica nenhuma no texto"; já Hervázio Bezerra justificou seu voto afirmando que "se existe o Dia do Orgulho Gay, não vê problema no dia do orgulho hétero".
A deputada Camila Toscano que foi contrária a pauta, pontuou que não vê soma nenhuma aprovando tal projeto, e declarou que isso seria "criar uma briga desnecessária".
Ao final da sessão, foram 10 votos contrários, 9 abstenções e 6 votos favoráveis, sendo assim, o projeto foi reprovado.
VEJA COMO FICOU A VOTAÇÃO
Edição: Cida Alves