Os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação da Paraíba irão paralisar suas atividades escolares nesta quarta-feira (9). A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada na sexta-feira (28/07), na sede do SINTEP-PB, em João Pessoa. A paralisação acontece junto à mobilização nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Será realizada uma manifestação geral da categoria, que terá concentração na sede do Sindicato, a partir das 14h, em seguida acontece uma caminhada até a Praça dos Três Poderes, no centro da Capital, onde ocorrerá um ato público. As demandas urgentes cobradas pelos educadores do estado são: valorização da carreira (PCCR), escolas com boas estruturas e escolha democrática para direção escolar.
O Sintep-PB afirma que a estimativa é de que cerca de 600 educadores, das 14 regionais de todo estado, irão às ruas para reivindicar pela revisão e atualização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração(PCCR) - com a inclusão de todos os profissionais de educação; eleição democrática para diretores das escolas, com a escolha pela comunidade escolar; plano para reestruturação e manutenção das unidades escolares, para que as mesmas venham funcionar adequadamente, seguindo a legislação.
De acordo com Antonio Arruda, coordenador geral do Sindicato “a manifestação se somará a atividade nacional de mobilização convocada pela CNTE, que acontecerá em todos os Estados brasileiros em defesa da Educação Pública e pela revogação do novo ensino médio(NEM), entre outros. A pauta estadual e a paralisação além de ser para reivindicar os pontos citados, também iremos fazer um apelo à Justiça pela homologação do acordo da Bolsa Desempenho, firmado entre SINTEP-PB, Governo do Estado e PBPrev”.
O Sindicato ainda pontua a importância da presença e envolvimento de todos/as trabalhadores/as em educação do estado nesta atividade
"O SINTEP-PB já vem debatendo com o Governo com relação a erros de pagamento, distribuição de computadores, qualidade e infraestrutura das escolas, PCCR, enfim, todas essas demandas interferem diretamente na qualidade da educação e do serviço público. É preciso estarmos unidos nesse momento”, concluiu o coordenador.
Edição: Polyanna Gomes