Começou hoje (21) a Semana Pedagógica Margarida Maria Alves que acontece de 21 a 25 de agosto nas escolas de Alagoa Grande (PB), terra onde nasceu a militante da luta pela terra. O evento é organizado pelo Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais da Paraíba (MMT-PB).
"Na semana que sucede a Marcha das Margaridas que levou 100 mil mulheres a Brasília, além da homenagem aprovada no Senado e sancionada por Lula que inclui o nome da líder sindical no livro de Heróis e Heroínas do Brasil, a cidade de Alagoa Grande promove esse momento de tributo que busca apresentar para os/as estudantes a luta de Margarida pelo direito à terra e por uma vida com dignidade a todos/as camponeses/as", explica a organização.
A programação acontecerá nas escolas: EMEIF CAIC, EMEIF Cândido Regis, EMEIF Firmo Santino, EMEIF José Ferreira de Paiva, EMEIF Aracy Nóbrega. Serão realizadas rodas de conversa e oficinas, exibição de um documentário, desenvolvimento lúdico e cultural, além de um momento de estudo e apresentação da biografia de Margarida Maria Alves. No sábado (26) e domingo (27) serão realizados um momento cultural com apresentações de Ciranda, uma noite festiva e uma marcha solene e simbólica para deixar flores ao túmulo de Margarida.
Confira a programação completa
SÁBADO - 26 de agosto
8h - Passeio na Feira Pública com as Cirandeiras de Caiana dos Crioulos
8h30 - Baile das Cirandeiras: caminhada cantante da feira ao coreto.
NOITE FESTIVA -Celebração "90 anos de Margarida"
20h - Teatro Santa Ignez: Espetáculo "Margarida Viva!".
21h20 - Palco Principal ( em frente ao sindicato) acontece a apresentação "Cirandeiras Caiana dos Crioulos".
22h- Show Renata Arruda
DOMINGO - 27 de agosto
07h30 - Marcha da Casa Museu Margarida Maria Alves com destino ao túmulo de Margarida para um momento de entrega de flores na sepultura.
9h - Missa na Igreja Matriz Nossa Senhora da Boa Viagem.
10h30 - Evento solene em frente ao Sindicato com apresentação de Soledade Violeira.
12h- Feijoada
"Margarida Maria Alves se transformou em símbolo de resistência e luta contra a violência no campo, pela reforma agrária e fim da exploração dos trabalhadores rurais", lembra a organização
Edição: Polyanna Gomes