Paraíba

CASO MARIANA

Johannes Dudeck é condenado a 32 anos de prisão por feminicídio e estupro contra Mariana Thomaz

A estudante de medicina, Mariana Thomaz, foi encontrada morta em 2022, em um apartamento na orla de Cabo Branco

Brasil de Fato PB| João Pessoa |
Dudeck cumprirá pena em regime fechado por estupro e feminicídio de Mariana Thomaz - Reprodução - Redes Sociais

Na tarde desta sexta-feira (17), Johannes Dudeck foi condenado a 32 anos de prisão pelo feminicídio qualificado e estupro contra a estudante Mariana Thomaz, crime ocorrido em março de 2022. O júri popular dele acontecia deste a quinta (16) no 1º Tribunal de João Pessoa.

O julgamento aconteceu a portas fechadas e divulgação de boletins a cada três horas, sobre o andamento. Johannes Dudeck se negou a responder aos questionamentos do Ministério Público durante todo o interrogatório.

RELEMBRE O CASO

No dia 12 de março de 2022, em João Pessoa, o corpo da estudante de medicina, Mariana Thomaz, foi encontrado com sinais de estrangulamento em um apartamento, na orla do Cabo Branco. O acusado Johannes Dudeck, foi quem ligou para a polícia informando que Mariana estava com convulsões.

Ao analisar o corpo, a perícia observou sinais de esganaduras e Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial na Capital Paraibana, pois afirmava ter curso superior, mas como não apresentou o documento que comprovava a formação, em setembro de 2022, a Justiça determinou que deveria ser transferido para o presídio do Roger.

Mariana Thomaz tinha 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar Medicina. Ela e o Johannes estavam em um relacionamento há um mês.

JÚRI FOI FORMADO EM SUA MAIORIA POR MULHERES

Os jurados/as foram definidos por sorteio realizado no início da sessão, e foi formado por três homens e quatro mulheres, no Fórum Criminal de João Pessoa. Durante o primeiro dia do julgamento, seis testemunhas foram ouvidas na audiência, três de acusação indicadas pelo Ministério Público e três testemunhas indicadas pela defesa. O último ouvido foi o réu.


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Edição: Polyanna Gomes