Encerrou-se na última sexta-feira (1º) a Operação Ajubá, realizada em ação conjunta pela Polícia Federal, Polícia Militar da Paraíba e a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). O objetivo da operação foi apurar e combater o funcionamento de garimpos irregulares na zona rural do município de Princesa Isabel, no Sertão paraibano, durante o período de 27 de novembro a 1 de dezembro.
Durante as fiscalizações, foram encontrados diversos itens utilizados na extração ilegal de ouro, incluindo frascos contendo mercúrio, britadores de pequeno porte, calhas de concentração, bateias e tanques de cianetação. Estes últimos, construídos de maneira artesanal, continham dezenas de células de cianetação em atividade, despejando resíduos diretamente no leito do Rio Bruscas.
A cianetação do ouro, processo utilizado para extrair o metal a partir de minério bruto, foi identificada como a principal prática dos garimpeiros irregulares. Este método, apesar de eficaz na extração do ouro, é conhecido por causar sérios impactos ambientais e representar riscos à saúde humana devido à alta toxicidade do cianeto, podendo esterilizar terras, rios e lagos por tempo indeterminado.
Os responsáveis pelos garimpos não foram localizados durante a operação, mas a Polícia Federal está empenhada em identificá-los. Eles poderão enfrentar acusações de extração ilegal de recursos minerais, bem como outras infrações que possam surgir durante a investigação.
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Edição: Cida Alves