Na sessão desta quinta-feira (22), a Câmara Municipal de João Pessoa rejeitou um voto de repúdio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), proposto pela vereadora Eliza Virgínia (PP). O voto de repúdio foi sugerido em resposta às declarações do presidente que comparavam a situação em Gaza ao Holocausto, gerando controvérsia.
Eliza Virgínia defendeu o voto de repúdio, argumentando que as comparações feitas pelo presidente Lula entre Israel e o holocausto na Segunda Guerra Mundial constituem um crime nas relações internacionais.
“É inadmissível um presidente da república fazer uma declaração tão grave como essa. Ele deve ser punido pela comparação que fez, gerando revolta em milhares de pessoas no Brasil e no mundo”, afirmou Eliza Virgínia.
O vereador Marcos Henriques (PT) se posicionou com relação ao requerimento: “Hoje a vereadora EliZa Virgínia propôs um voto de repúdio ao presidente Lula pela sua ala denunciando o genocídio na palestina, e foi flagorosamente derrotada. Felizmente a Câmara entendeu a liderança que o presidente Lula tem, e que este é um voto apenas de lacração, que não tem proposta, não tem criticas a fazer ao presidente, e que em nada vão contribuir com o nosso país”.
Na última quarta-feira (21), a Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) aprovou, voto de repúdio contra o presidente Lula. Durante a votação houve discussão entre os parlamentares porque alguns da oposição não entenderam o requerimento e votaram sem saber o teor, enquanto outros nem mesmo estavam no plenário.
Segundo eles, o voto aconteceu por manobra da mesa diretora. Após a aprovação, alguns vereadores exaltaram o Estado de Israel balançando a sua bandeira. Na ocasião o Fórum Pró-Campina lançou uma nota rechaçando o voto de repúdio aprovado da Câmara de Campina Grande.
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Edição: Cida Alves