O dep Luiz Couto (PT) afirmou que o envelhecimento saudável pode reduzir a carga sobre o sistema de saúde e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país.
Na última terça-feira (9), integrantes da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados pressionaram o governo para dar destaque à agenda do envelhecimento ativo e saudável durante a reunião da cúpula do G20, agendada para novembro no Rio de Janeiro, sob a presidência do Brasil.
O G20 é um fórum de cooperação econômica internacional que reúne as maiores economias do mundo. Composto por 19 países industrializados e emergentes, além da União Europeia e da União Africana, o grupo busca promover a colaboração em questões globais.
O deputado Luiz Couto (PT-PB) enfatizou que o envelhecimento ativo e saudável pode reduzir a carga sobre o sistema de saúde e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país. Idosos ativos desempenham um papel importante na coesão social, e priorizar essa agenda no G20 demonstraria liderança e colaboração em questões de saúde e equidade.
“Ao adotar o envelhecimento ativo e saudável como agenda prioritária no G20, os líderes globais podem demonstrar liderança e colaboração em questões de saúde e equidade, trabalhando juntos para criar um futuro mais saudável e sustentável para todas as gerações”, afirmou Luiz Couto, que foi um dos parlamentares que solicitaram a audiência pública desta terça-feira.
O deputado Alexandre Lindenmeyer (PT-RS), que também solicitou o debate, ressaltou que a pauta do envelhecimento saudável não é exclusiva do Brasil. Ele enfatizou que os investimentos em um bom envelhecimento devem começar cedo, abrangendo desde a alimentação até o acesso ao lazer e ao esporte desde a juventude.
O envelhecimento com qualidade de vida está entre as prioridades do Brasil para a cúpula do G20. O diplomata Felipe Hees, representante do governo, informou que o Executivo receberá conclusões sobre o assunto em julho, provenientes de grupos de engajamento. Essas conclusões serão levadas à reunião no Rio de Janeiro em novembro.
Vale ressaltar que o foco não é apenas na terceira idade, mas o envelhecimento afeta todas as gerações, e as discussões nos grupos de trabalho e saúde refletem essa abordagem.
“O envelhecimento com qualidade de vida faz parte das discussões. O foco não é terceira idade, mas afeta a terceira idade. Nos grupos de trabalho e saúde, por exemplo, as discussões dizem respeito ao envelhecimento”, explicou o diplomata.
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Edição: Cida Alves