A categoria das trabalhadoras e trabalhadores em educação da Paraíba obteve uma grande vitória, na manhã desta terça-feira(30), com a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, na Assembleia Legislativa, por unanimidade pelos deputados.
Depois de 20 anos de lutas, houve muitos avanços, onde foram garantidas melhorias nas progressões funcionais e a criação de novos cargos de professores de educação básica e educação indígena. Ficou garantido também a concessão de salário integral no gozo de licenças, como o aumento dos níveis, bem como as mudanças nas porcentagens das classes, criação do cargo de bibliotecário e a reativação de psicólogos e assistentes sociais, entre outros direitos.
Para o coordenador geral do SINTEP-PB, Antonio Arruda, “a aprovação do PCCR é fruto dos anseios de todos profissionais da educação, e sobretudo do SINTEP-PB que promoveu grandes debates, fez intensas mobilizações, participou junto à comissão de elaboração e revisão do plano, encaminhou as propostas reivindicadas pela própria categoria, e por último, participou de mesa de negociações com o Governador João Azevedo, onde os pontos acordados estão contemplados no documento e tudo isso foram resultados concretos.
“É uma conquista e uma grande vitória da luta dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, encaminhada pelo sindicato. Dessa forma, vem favorecer para o enfrentamento aos desafios educacionais atuais, bem como a necessária valorização profissional, por uma educação pública e de qualidade que venha estruturar as bases educacionais do estado da Paraíba”, afirmou Antonio Arruda que continuou: "agora é esperar que a Lei seja sancionada pelo governador e passe até a validade devida".
Para o professor Felipe Baunilha, a aprovação do novo plano de carreira reflete a luta de toda a categoria e servirá de estímulo para jovens professores ingressarem no magistério. “Só foi possível essa vitória graças à mobilização de toda a categoria. Agora vamos comemorar essa conquista e seguirmos na mobilização pela modificação da lei das escolas integrais (lei 11.100) e pelo pagamento do piso para prestadores de serviço.”, finalizou
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Edição: Cida Alves