No sábado (22), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da Paraíba (MST-PB) vai realizar o Arraiá da Reforma Agrária em uma celebração das tradições nordestinas e da colheita. O Arraiá, que será um evento de inauguração do Armazém do Campo, vai contar com a Feira da Reforma Agrária, comidas típicas e muito forró pé de serra. A festa acontecerá das 8h às 20h, na Praça José Batista de Melo, ao lado do Armazém do Campo, localizada no bairro Castelo Branco III, em João Pessoa. 

A abertura da feira ocorre a partir das 8h, e às 9h começam as apresentações culturais, com intercalações de falas. Na programação musical, estão Carlos Perê, Manegrafia, que é grupo composto por integrantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Nathalia Bellar e Titá Moura, Forró Sem Balança, Família Forrozeira e Pernacatu, Escurinho e Forró Zé Mola. 

Card do Arraiá da Reforma Agrária, organizado pelo MST-PB. / Foto: Divulgação.

De acordo com Débora Mendonça, militante do MST-PB e uma das organizadoras do evento, o Arraiá será uma celebração coletiva, como também será um evento de inauguração do Armazém do Campo. 

“Tem uma simbologia muito forte para nós do MST inaugurar o Armazém do Campo da Paraíba, em João Pessoa, por aproximar e fortalecer esse debate da reforma agrária na cidade através da nossa produção, dos assentamentos e acampamentos, de alimentos saudáveis, livres de veneno, sem agrotóxicos e fazendo o diálogo com a sociedade sobre a importância da luta pela terra, que perpassa pela produção, que perpassa pela arte, que perpassa pela cultura”, comenta.

O Armazém do Campo da Paraíba fica localizado na rua José Batista de Melo, número 89, no Castelo Branco, em João Pessoa. Registro durante evento de pré-inauguração. / Foto: Diego Rezende/@diegorezendepb.

Segundo Débora, estarão presentes no Arraiá, com seus produtos para compor a feira, acampamentos e assentamentos das regiões do Litoral, Várzea, Curimataú, Lagoa Seca, Borborema, Casserengue, Mari e João Pessoa. Além disso, o evento também terá venda de material do MST, como camisas e viseiras.

“Tem sido um grande desafio para nós trazer esse espaço, que não é só do MST, mas é [também] para a cidade, para dialogar com todos, todas e todes, para que a gente possa fazer desse espaço uma grande ferramenta de luta, através da comida, da arte, da luta, através da reforma agrária, como saída para um mundo e  para uma sociedade mais  justa e igualitária”, destaca a militante.

Programação

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Edição: Carolina Ferreira