Paraíba

AMPLIAÇÃO DO ACESSO

Cerca de 137 municípios aderiram ao Programa Mais Acesso a Especialistas na Paraíba

Ação visa ampliar e qualificar o acesso à Atenção Especializada no Sistema Único de Saúde (SUS), que depende de adesão

Joao Pessoa - PB |
Reprodução - Foto: Myke Sena/MS

Cerca de 137 municípios aderiram ao Programa Mais Acesso a Especialistas na Paraíba


Ação visa ampliar e qualificar o acesso à Atenção Especializada no Sistema Único de Saúde (SUS), que depende de adesão do gestor

Até o momento, 137 municípios da Paraíba aderiram à implantação do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), o que representa 61% do total de municípios no estado. A ação visa ampliar e qualificar o acesso à Atenção Especializada no Sistema Único de Saúde (SUS). Em todo o Brasil, 2,7 mil municípios e 15 estados, além do Distrito Federal aderiram ao programa. 

A adesão representa o compromisso do gestor em implementar o programa, tendo em vista a necessidade de reorganização do modelo de gestão e cuidado da Atenção Ambulatorial Especializada. Após a adesão, deverão ser elaborados os Planos de Ação Regional, por estado, região de saúde ou macrorregião. 

Até agora, os seguintes estados, além do Distrito Federal, formalizaram a adesão: Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Acre, Amazonas, Roraima, Bahia, Piauí, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

As adesões ao PMAE podem ser feitas pelo site do InvestSUS

Como funciona o PMAE? 

O programa terá investimento de R$ 1 bilhão, em 2024, para aumentar a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos, reduzindo filas e tempos de espera. Na prática, o Ministério da Saúde está mudando a lógica de como o serviço é financiado, o que impactará diretamente no encaminhamento dos pacientes desde a atenção primária até o diagnóstico final.

Neste novo modelo, quando o paciente precisar de mais de uma consulta ou exame, ele não precisará entrar em várias filas. A pessoa será incluída em apenas uma fila e terá a garantia de retorno para a Unidade de Saúde da Família (USF), com acompanhamento do caso quando necessário.

Os serviços vão ser demandados nas unidades de saúde a partir das Ofertas de Cuidados Integrados (OCIs) e terão a supervisão das secretarias de Saúde a fim de que o conjunto de consultas e exames para cada paciente sejam realizados entre 30 ou 60 dias, a depender da situação.

Para ampliar e tornar mais rápido todo o processo, o Ministério também ampliará o serviço de Telessaúde. Isso possibilitará que os profissionais da atenção primária possam debater os casos com especialistas, além da realização de teleconsultas sem que o paciente precise se deslocar.  

Fonte: Ministério da Saúde


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Edição: Cida Alves