Na manhã desta terça-feira (13), em assembleia geral extraordinária, os servidores ambientais da Carreira Especialista em Meio Ambiente e do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), decidiram encerrar a greve, iniciada no último 24 de junho. Hoje, a partir das 14h, haverá um último ato para a retirada das faixas de greves da sede do ICMBio e Ibama. O ato iniciará na Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo.
“Ontem o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) assinou com os órgãos e representantes de nossa categoria, o acordo de reestruturação e reajuste para a nossa carreira. Não tínhamos mais opções e aceitamos um acordo muito aquém do demandado pela categoria, que continuará mobilizada, mesmo com o fim da greve”, pontua Fabiano Gumier, presidente da Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e PECMA na Paraíba (Asibama-PB). Nessa reunião, também estavam presentes representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
: Comitiva de servidores do Ibama e ICMBio foi recebida pela Ministra Esther Dweck (MGI), que se comprometeu com reabertura da mesa de negociações :
Em nota, a Asibama-PB afirma a decisão pela mobilização permanente “até a assinatura do acordo sobre reposição/compensação de trabalho e restituição dos valores eventualmente descontados pelo código de greve”. Essa devolução de salários foi um dos pontos que entraram no acordo. Os servidores ambientais estão mobilizados nacionalmente desde 2023.
: Na Paraíba, servidores (as) ambientais, ligados ao Ibama e ICMBio, iniciam estado de greve :
O acordo
A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA (Ascema Nacional) afirma que o acordo não se trata de reestruturação das carreiras, reivindicação da categoria, mas sim de reajuste. “Os servidores se viram na obrigação de aceitar a proposta para não ter prejuízo ainda maior”, ainda há “muita luta pela frente, com um calendário de ações a ser elaborado nos próximos dias”, salienta, em nota, a Ascema Nacional.
Leia a nota completa da Ascema Nacional.
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Edição: Heloisa de Sousa