Paraíba

MOVIMENTO

Grito dos Excluídos e Excluídas celebra 30 anos com solidariedade e resistência na comunidade Ricardo Brindeiro

Este ano, o lema da ação foi 'Todas as vidas importam! Mas quem se importa?'

João Pessoa - PB |
Reprodução. - Foto: Engels França/@engels.franca.

No último domingo, 8 de setembro de 2024, a comunidade Ricardo Brindeiro foi palco de celebração dos 30 anos do Grito dos Excluídos e Excluídas, com o lema "Todas as vidas importam! Mas quem se importa?". O evento reuniu moradores, movimentos sociais e estudantes da UFPB em uma jornada de resistência e solidariedade.


Reprodução / Foto: @engels.franca


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A professora Alessandra Asfora, coordenadora do projeto de extensão Observatório Terra e Moradia, abriu as falas agradecendo o acolhimento caloroso da comunidade Ricardo Brindeiro / Foto: @engels.franca


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As atividades começaram com uma oficina de capoeira Angola do grupo Angoleiros do Interior, seguida pela presença de palhaços e artistas em pernas de pau, trazendo alegria e leveza às crianças e famílias. Zilma, do MST, conduziu uma mística de abertura, reforçando a importância da coletividade na luta social.


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O MST da Paraíba doou uma tonelada e meia de alimentos e produtos agroecológicos, que foram distribuídos aos moradores, simbolizando um gesto de solidariedade. Durante uma roda de conversa, a Defensora Pública Fernanda Peres, e o educador popular Alder Júlio, além de movimentos sociais discutiram temas como direito à moradia digna e planejamento urbano.


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A participação dos estudantes da UFPB foi essencial para a realização do Grito dos Excluídos e Excluídas deste ano. Eles se dedicaram desde a preparação das 180 cestas de produtos orgânicos, doadas pelo MST, até a organização do café da manhã comunitário. Cada estudante envolvido trouxe sua contribuição para a realização desse momento de mobilização e solidariedade, atuando de forma comprometida em diferentes frentes da organização.

O grupo de extensionistas do Observatório Terra e Moradia, do TRAMA e do LECCUR desempenhou um papel central. A estudante de Arquitetura Carol Nunes, em especial, fez uma fala representativa durante o evento, destacando as atividades de extensão e o impacto dessas ações para as comunidades envolvidas. Sua fala, assim como a de todos os outros participantes, reforçou a importância do envolvimento estudantil e acadêmico na luta por direitos.

Irmã Neide, da Pastoral da Criança, trouxe uma mensagem de esperança e apoio às populações vulneráveis. A teóloga e missionária da Igreja Metodista, Aline Martinells, encerrou as falas com uma reflexão inspiradora sobre fé, resistência e o compromisso com a dignidade e a justiça. A manhã foi encerrada com um café comunitário. 

O Grito dos Excluídos e Excluídas na comunidade Ricardo Brindeiro foi um espaço de construção coletiva, onde vozes de diferentes partes da sociedade se uniram por uma causa comum. A colaboração entre movimentos sociais, a universidade e a comunidade fortaleceu a luta por justiça social, mostrando que o trabalho coletivo pode ajudar a construir uma sociedade mais justa e solidária


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Edição: Cida Alves