Os funcionários do Banco do Brasil fizeram uma mobilização nesta quinta-feira (16), Dia Nacional de Luta, em resposta ao descumprimento de compromissos assumidos pela instituição durante a Campanha Nacional 2024.
Neste Dia Nacional de Luta pela defesa dos Caixas do Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários da Paraíba fez um ato público em frente ao Condomínio do BB, na Praça 1817, no centro de João Pessoa, durante a manhã, utilizando faixas e carro de som para cobrar do banco público as vagas de caixas prometidas e transparência nas nomeações.
Protesto de Funcionários do Banco do Brasil nesta quinta-feira (16). / Jesyka Monteiro
O banco havia garantido que haveria novos cargos e que os caixas seriam realocados em nova função com manutenção de remuneração similar ou superior à da gratificação de caixa, mas a realidade tem se mostrado diferente.
Atualmente, caixas estão sendo comunicados de que perderão suas funções em 1º de fevereiro, gerando um clima de desespero entre os trabalhadores. Muitos afirmam que não têm alternativas viáveis para realocação, contrariando o que foi prometido pelo banco, que assegurou a permanência dos trabalhadores na mesma cidade. Em algumas agências, quando há mais de um caixa para uma única vaga, o gerente geral está sendo responsabilizado por decidir quem ficará no cargo, um processo que desrespeita o histórico sistema interno de ascensão e oportunidades do banco.
Além do descumprimento dos acordos, a vice-presidência de varejo do banco segue pressionando trabalhadores com metas abusivas em busca de lucros que desvirtuam o papel do Banco do Brasil como instituição pública. Agora, somam-se novas responsabilidades atribuídas aos gerentes gerais, que precisam decidir, muitas vezes de forma constrangedora, quem ficará com as poucas vagas disponíveis, enquanto os caixas ficam sem espaço para movimentação.
“Por tudo isso, vamos intensificar os protestos contra a falta de respeito e de valorização dos Caixas pela direção do Banco do Brasil”, disse o presidente do Sindicato, Lindonjhonson Almeida.
Edição: Heloisa de Sousa